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  A CULINÁRIA ITALIANA

Feliz Pizza

Pizza, cuja dia se comemora em 10 de julho

O disco mais famoso do mundo, que nunca sai da parada, tem um dia totalmente dedicado a ele. No dia 10 de julho, comemora-se o Dia da Pizza. Não é feriado, mas é um ótimo motivo para sair de casa e homenageá-la.

Por André Nigri

  Historiadores divergem sobre onde e quando ela nasceu, quem a batizou, qual foi sua primeira casa e em que dia ela deu o ar e o cheiro de sua graça por essas terras. Certamente essas questões interessam apenas aos estudiosos. Para a maior parte da humanidade, o importante é que ela, a pizza, chegue quente à mesa, com o queijo bem derretido, e que o motoqueiro seja rápido, quando o pedido for feito pelo telefone. Virou até lugar comum dizer que São Paulo é uma das capitais da pizza no mundo e que aqui existem as melhores redondas do planeta - melhores até do que na Itália. A cidade tem um caso de amor com a pizza.

   Há mais de 5.500 locais que assam o disco por aqui, entre pizzarias, restaurantes, bares, padarias e outros estabelecimentos. Difícil imaginar quanto milhões de pizzas são devoradas por ano na capital. Foi justamente por esse prato importado ser tão popular quanto o arroz e feijão na mesa dos brasileiros que, em 1985, o então secretário de turismo da cidade, Caio Luís de Carvalho, criou o Dia da Pizza, comemorado sempre em 10 de julho.

   As primeiras redondas chegaram naturalmente 'na bagagem' dos italianos - os napolitanos, sobretudo, no final do século 19 e início do passado. Mas a informação de quem assou o primeiro disco de farinha de trigo, água e sal, por aqui é desconhecida.

   O que se sabe é que foi um napolitano, claro, chamado Carmino Corvino, mais conhecido como Dom Carmenielo, quem abriu a primeira cantina com um forno à lenha para pizza. Isso aconteceu no início do século passado, na Avenida Rangel Pestana, esquina com Monsenhor Anacleto. A cantina Dom Carmenielo logo se transformou num dos pontos prediletos de reunião da colônia no Brás.

   Nessa época, considerada comida de pobre, pizzas podiam também ser encontradas em carrinhos de vendedores ambulantes, que as mantinham aquecidas em pesados latões de zinco e, para vendê-las, gritavam "Pizza Napolitana!". Foi bem mais tarde, somente na década de 40, que a redonda começou a ser apreciada também pelos endinheirados. A primeira pizzaria chique de São Paulo chamava-se Surpreza - com z, à antiga. Mas os sabores se limitavam apenas a pizzas de mussarela, aliche ou 'mezzo a mezzo'.

   Hoje é impossível saber quantos sabores e variações podem cobrir o famoso disco. A cada dia surge uma mistura diferente - existe até pizza com carne seca, purê de mandioca e azeite de dendê, além das pizzas doces de sobremesa. Sorte dos paulistanos, que não se cansam de provar os novos sabores criados pelos pizzaiolos - esses chefes de cozinha que esticam e rodam a massa, para levar ao forno o prato típico de São Paulo.

(© Jornal da Tarde)


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