ItaliaOggi

                     Publicidade

 

Nicolau Facchinetti: Bela vista

30/03/04

Lagoa Rodrigo de Freitas em 1888, no óleo sobre tela do pintor italiano Nicolau Facchinetti

 

Exposição e livro exaltam os cenários carioca e fluminense dos séculos 18 e 19

Gilberto de Abreu

   Que o Rio de Janeiro continua lindo - visto de Niterói, inclusive - ninguém duvida. Mas há quem acredite que as paisagens da cidade e de seus arredores eram ainda mais sedutoras no passado. A exposição Facchinetti, que o Centro Cultural Banco do Brasil abre ao público hoje, e o lançamento do livro Vistas e paisagens da Enseada de Niterói, pela Casa Jorge Editorial, reforçam essa crença e reacendem as cores do exuberante universo da pintura paisagística brasileira nos séculos 18 e 19.

   A mostra no CCBB é a maior já realizada sobre o pintor italiano Nicolau Facchinetti (1824-1900). Ao todo, reúne 106 obras, selecionadas de um universo de pouco mais de 200, garimpadas em acervos institucionais e coleções particulares. São pinturas a óleo sobre cartão, tela e madeira e desenhos a nanquim e guache sobre papel.

   A curadoria leva a assinatura do museólogo e artista plástico carioca Carlos Martins e da historiadora paulista Valéria Piccoli, que juntos passaram os últimos três anos esmiuçando a vida e a obra do pintor.

   - Colocamos em questão o esquecimento da produção do século 19 em função do que surgiu com o Modernismo. Nessa nossa primeira tentativa, optamos por rever aquele século não a partir de uma visão geralizante, mas através do olhar específico de um único artista - explicou a curadora, que levou um ano para produzir a mostra.

   Dentre os destaques da exposição Facchinetti estão um óleo sobre tela colada em madeira da vista da Praia de Icaraí, de 1895, um óleo sobre madeira da Lagoa Rodrigo de Freitas, de 1897, e um óleo sobre tela da Lagoa Rodrigo de Freitas, tomada do Forte do Leme, de 1872. O Dedo de Deus de Teresópolis foi registrado de vários ângulos, assim como as vistas de Paquetá, sob a luz do dia e da noite.

(© JB Online)


Paisagens de Niterói

Antônio Agenor de Melo Barbosa *

   Deputado estadual, secretário de Estado nos anos 80, prefeito de Niterói por três mandatos e filho do ex-governador Roberto Silveira, o jornalista niteroiense Jorge Roberto Silveira vem destacando-se também como editor, à frente da Casa Jorge Editorial. À frente da editora, publicou por exemplo, em 2001, o excelente catálogo Iconografia do Rio, do mestre Gilberto Ferrez.

   À maneira do referido catálogo de Ferrez, Jorge Roberto Silveira acaba de lançar um inventário, composto por memoráveis imagens niteroienses assinadas por diversos artistas. Intitulado Vistas e paisagens da Enseada de Niterói, trata-se de uma compilação pioneira a respeito do tema, além de tratar-se de uma edição bastante refinada, que dispõe até de um mapa assinalando os pontos do litoral onde os artistas plantaram seus cavaletes para retratar a paisagem.

   Com prefácio do conceituado crítico de arte Carlos Roberto Maciel Levy - coordenador editorial do catálogo - o livro em questão procura abordar ''a arte como fenômeno intemporal, olhando para as vistas, paisagens e pinturas do passado com os olhos do presente''.

   Assim o autor nos revela, num delicioso texto impressionista, um pouco da sua paixão por Niterói e sobre as melhores iconografias que foram produzidas sobre este lugar, principalmente nos séculos 19 e 20.

   Dividido em 10 tópicos, que vão desde as panorâmicas da Praia do Rio de Janeiro até Charitas e Jurujuba, passando por Praia Grande, São Domingos, Gragoatá, Boa Viagem - onde Oscar Niemeyer esculpiu o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a partir de uma iniciativa de JRS enquanto prefeito - entre outros recantos aprazíveis da cidade, o livro é uma verdadeira viagem no tempo e no espaço desta Niterói que já foi a capital do Estado do Rio de Janeiro até pouco tempo atrás.

   Curioso é perceber, ao contrário do que possamos imaginar numa leitura e observação apressadas do livro, que muitos dos locais outrora retratados ainda permanecem quase intocados, a despeito do irreversível processo de urbanização de Niterói nas últimas décadas, sobretudo após a construção da ponte que a liga ao Rio de Janeiro. Este fato faz com que o autor afirme que a baía ainda mantém preservada a ''sua identidade original e muitos dos locais retratados ainda podem ser vistos tal e qual eram há cem anos.''

   A seleção de obras, composta por 65 artistas, não pretende compor um inventário completo - como é o catálogo de Gilberto Ferrez sobre o Rio -, mas apenas uma amostra preliminar da iconografia de Niterói. Ainda assim, faz-se importante frisar que trata-se de uma contribuição pioneira e, portanto, inédita a respeito do tema. Aos pesquisadores que, num futuro próximo, quiserem se aventurar por este caminho certamente terão neste livro uma importante referência.

   Artistas notáveis como William Bradley, Henry Chamberlain, Leandro Joaquim, Antônio Parreiras e Hipólito Boaventura Caron têm suas pinturas apresentadas e comentadas com muito brilhantismo e - para alguns que desconheciam esta faceta do autor - conhecimento de causa por um autor que, antes de tornar-se político, foi um grande estudioso da arte brasileira, conforme revela Maciel Levy nas suas apresentações. As praias retratadas por Antonio Parreiras ou o bucolismo de uma pausa para o lanche em Icaraí, registrada por Georgina de Albuquerque, irão agradar aos nostálgicos pelo pasado. E a sequência de imagens permite, aos interessados na história da arte, identificar influências e acompanhar a evolução da pintura paisagística.

* Antônio Agenor de Melo Barbosa é Doutorando em Arquitetura (FAU - UFRJ) e professor de Urbanismo na UGF e UNIPLI em Niterói.

(© JB Online)


O pintor das oportunidades

   Ao lado de nomes como Antônio Bandeira, Jean-Baptiste Debret, Antônio Parreiras e Nicolas Antoine Taunay - entre muitos outros, também inseridos no livro Vistas e paisagens da Enseada de Niterói - Nicolau Facchinetti representa hoje uma importante fonte para o estudo da paisagem fluminense agrária e urbana do século 19.

   O pintor, destacam os curadores, proporciona interessantes motivos de reflexão sobre o papel da representação, ideal ou real.

   - A exposição mostra que Facchinetti contribuiu para dar à paisagem brasileira características do vedutismo, com suas vistas das cidades também a partir de registros de memória - disse Carlos Martins.

   Idealizações à parte, o fato é que a adaptação do artista ao Rio deu-se de forma tão rápida a ponto de sugerir a hipótese de que ela tenha partido da Itália com tudo acertado.

   - Facchinetti foi um grande oportunista. Em pouco tempo de Brasil, conseguiu estabilidade e prestígio - ressalta a curadora.

   Em menos de um ano, o nome de Facchinetti passou a integrar a lista de 20 pintores retratistas presentes no Almanaque Laemmert, principal publicação das atividades econômicas e comerciais do Rio de Janeiro àquela época.

   Facchinetti chegou ao Rio fixando residência no bairro de São Cristóvão. Em busca de contatos profissionais, deslocou-se pela zona do Centro antigo até chegar à Zona Sul. Morou no Catete, na Glória e em Laranjeiras, onde estabeleceu sua última residência antes de mudar-se, mais uma vez, agora para Niterói.

   Em mais uma demonstração de seu senso de oportunidade, o pintor escolheu como destino o bairro de São Domingos. ''É provável que tal decisão tenha nascido em função de novos contatos, pela curiosidade de conhecer lugares diferentes, para sondar a possibilidade de melhores condições de trabalho. Ou ainda, dentre muitas outras hipóteses, para fugir das epidemias de febre amarela e cólera nos anos 50'', especulam os pesquisadores, no livro.

   Se os motivos das andanças de Facchinetti não se pode precisar, os de sua criação ele próprio assegurou. Na maior parte das suas paisagens, escreveu de próprio punho, no verso das telas, a localização das vistas e a hora exata em que foram feitas.

   - As anotações que Facchinetti fazia no verso das pinturas possibilitaram analogias, cruzamentos e especulações sobre o universo das 212 obras classificadas. E devem existir muito mais ainda não catalogadas - ressaltou Valéria.

   Embora nunca tenha enriquecido com sua arte - Facchinetti morreu pobre, a exemplo dos demais pintores de seu tempo -, era bastante requisitado pela corte.

   Crítico e historiador de arte, Carlos Roberto Maciel Levy recorda que em todas as residências importantes não podia faltar um quadro de Facchinetti. Além da imperatriz Maria Teresa Cristina, sua filha, a princesa Isabel, e também o duque de Saxe foram grandes admiradores da arte do pintor.

   Estudioso da obra de Facchinetti, Donato Mello Junior lançou em 1982 um livro com a localização precisa de quase uma centena de obras assinadas pelo pintor.

   - Donato Mello Junior deu o pontapé inicial com sua lista cronológica de 96 pinturas - reconheceu Valéria Piccoli.

   Segundo a curadora, a historiadora Maria Pace Chiavari também teve um papel fundamental no levantamento de dados sobre o artista, hoje numa fase de reconhecimento.

   - Por causa da exposição, Chiavari foi especialmente à Itália em busca de registros oficiais. Descobriu, entre outras coisas que, em 1916, o historiador Laudelino Freire refere-se ao artista pela primeira vez como Nicolau Antonio. O equívoco se difundiu de tal forma que este chegou a ser o seu nome brasileiro.

(© JB Online)


Realismo excessivo

   No catálogo produzido pelo CCBB para documentar a exposição Facchinetti , lê-se que as maiores críticas que o pintor italiano radicado no Brasil recebeu à sua obra diziam respeito à sua fidelidade à realidade em detrimento da expressão: ''Na contramão da crítica, eram as cenas idílicas, a riqueza de detalhes e colorido apurado que agradavam o público, especialmente a classe emergente, que queria ver suas propriedades ou as paisagens desfrutadas bem representadas''.

   Das críticas publicadas durante a vida do artista, a única que lhe foi francamente favorável foi a de Felix Ferreira, no livro Bellas Artes - Estudos e apreciações , de 1885. O autor, comparando os estilos de Grimm e Facchinetti, manifesta sua predileção pela paisagem ''idílica'' do italiano em detrimento do trabalho do alemão, que, segundo ele, segue a voga do impressionismo, com seus ''tons crus e umas pinceladas de efeito''.

   Gonzaga Duque, crítico de arte e ficcionista, foi sempre mais cauteloso em seu julgamento. O método do pintor, em sua opinião, não permitia demonstrar nada da ''comoção'' sentida pelo artista, e aí residia sua fraqueza.

(© JB Online)


Paisagens feitas sob encomenda

Jaime Biaggio

   Abrindo ontem, para convidados, e hoje, para o público, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), a exposição “Facchinetti — Pinturas e desenhos”, com 106 obras do pintor italiano radicado no Brasil Nicolau Facchinetti, pretende ser um primeiro passo no sentido de aprofundar o estudo da arte brasileira do século XIX. Segundo o artista plástico e museólogo Carlos Martins, curador da exposição juntamente com a historiadora Valéria Piccoli, a arte produzida no Brasil naquele período ainda é muito observada em bloco pelos pesquisadores e o material bibliográfico existente sobre ela, portanto, carece de uma visão devotada a artistas específicos.

   — Esta é a primeira grande retrospectiva de um artista do século XIX. Tudo o que tem sido feito é do modernismo para cá — diz ele. — Para maior conhecimento da arte do século XIX, é preciso que se aprofunde o conhecimento da obra de seus principais artistas, individualmente.

   A intenção dos curadores, portanto, é que Nicolau Agostino Facchinetti (nascido em Treviso, em 1824, e emigrado para o Brasil em 1849) seja apenas o primeiro de uma série de artistas a receber tratamento diferenciado. Neste caso, as pinturas a óleo sobre cartão, tela e madeira e os desenhos a nanquim e guache sobre papel que compõem a exposição vêm acompanhados da devida contextualização, na forma de um extenso texto biográfico no catálogo, assinado pela historiadora Maria Pace Chiavari, e de transcrições das notas que ele redigia nos versos das telas. Nelas, Facchinetti tinha o hábito de listar não só nome, ano e especificações da obra, mas também por encomenda de quem ela fora produzida. O que, então, pode ter sido detalhismo do pintor hoje é fundamental para os pesquisadores dedicados à arte de um período em que a regra era a pintura por encomenda, fosse de famílias burguesas em ascensão ou nobres, muitas das quais integrantes da Corte.

   — Facchinetti fez muita pintura de encomenda para as pessoas decorarem suas próprias casas ou darem de presente. Pelas anotações dele, ficamos sabendo quais famílias eram mecenas — diz Martins. — Por exemplo, há uma família Oliveira Roxo, de nobres cuja riqueza vinha do café, que encomendou telas a ele sistematicamente por 30 anos.

   Paisagista por vocação, Facchinetti assinalava também no verso das obras quais os lugares que elas retratavam, a partir do que se pôde constatar que ele pintava as mesmas paisagens inúmeras vezes, sempre a partir de um desenho-base, nunca a partir de visitas aos locais.

   — Eram todas pinturas de cavalete, feitas em ateliê — afirma Carlos Martins. — Isso já foi constatado. Em várias delas, dá para ver inclusive os riscos da transferência do desenho básico para a execução da pintura.

   Daí o fato de haver na exposição, por exemplo, três paisagens bastante semelhantes de São Tomé das Letras, em Minas Gerais, com diferenças só de escala e de coloração. Daí o fato de a exposição estar organizada por assunto abordado (ou por paisagem, em outras palavras), não em ordem cronológica. Justamente para que este método de trabalho “em série” do artista fique mais evidente.

   — Há dois ou três casos na exposição de telas muito parecidas que estão postas lado a lado, sendo que cada uma foi feita num período diferente da vida dele — informa o curador.

   A vida de Facchinetti, toda passada no Brasil desde a sua chegada ao país, terminou em 1900. Ele foi enterrado no cemitério de Inhaúma, na Zona Norte do Rio. Apenas dois anos depois, o cemitério mudou de lugar. Se o túmulo de Facchinetti chegou ou não a acompanhar a mudança, ninguém sabe. E a incerteza não ronda apenas as informações sobre sua morte, mas também aquelas sobre sua vida. Razão pela qual o texto do catálogo aproveita para desfazer alguns equívocos básicos. Tão básicos que um deles é o próprio nome do artista, conhecido há anos como Nicolau Antonio Facchinetti.

   — Em 1917, o historiador Laudelino Freire o chama de Antonio pela primeira vez — diz Carlos Martins, dizendo não ter certeza de onde saiu esse nome. — Especulamos que ele tenha visto algum texto assinado Nicolau A. Facchinetti e criado por conta própria um Antonio a partir daí. A pesquisa da Maria Pace, que partiu do livro de 1982 de Donato Mello Júnior sobre a obra dele e foi à Itália checar dados, fez-nos descobrir que o “A” era de Agostino.

Maioria da obra pertence a colecionadores particulares

   Outro esclarecimento básico se deu em relação à formação de Facchinetti, um artista sem diploma de academia que as distorções criadas na História através dos anos transformaram, segundo vários relatos, num autodidata. Não era.

   — Averiguamos que não é bem assim. Ele passou por um rápido período de aprendizado na Itália, antes de embarcar para o Brasil.

   Tão difícil quanto o trabalho de Maria Pace, foi o de Martins e Valéria Piccoli em juntar as obras. Os trabalhos do artista estão espalhados pelo Brasil, sendo que a maioria absoluta em coleções particulares — algumas das quais não foram abertas para os curadores da exposição.

   — Visitamos 55 coleções, e dessas só oito são públicas. E temos notícias de mais cinco particulares, cujos donos sequer quiseram nos receber. Esse trabalho foi como tecer uma teia de aranha. Mas tivemos a contribuição de colecionadores que nos indicaram amigos possuidores de outras obras, além de restauradores, casas de leilão e marchands (a maioria das obras de Facchinetti trocou muito de mãos, embora exista uma porção menor que está há muitos anos — mais de cem, em alguns casos — dentro das mesmas famílias) — conta Martins.

(© O Globo)


Paisagens de Facchinetti têm "panorâmica"

Paisagem Porto do Rio de Janeiro, em cartaz no CCBB

Exposição com mais de cem obras recupera o conjunto da pintura do ítalo-brasileiro, sucesso de público no século 19

ANA PAULA CONDE
FREE-LANCE PARA A FOLHA, DO RIO

   A carreira de Nicolau Facchinetti (1824-1900), um dos principais pintores do Brasil no século 19, foi marcada pela dualidade: adorada pelo público, sua obra não era muito bem vista pela crítica.

   "Ele era acusado de priorizar a realidade em detrimento da expressão. Hoje, sabemos que o pintor não retratava exatamente o que via. Suas paisagens eram construídas no ateliê. Essa era a emoção dele, mas os críticos da época não o entendiam", afirma o artista plástico e museólogo Carlos Martins, responsável, com a historiadora Valéria Piccoli, pela curadoria da exposição "Facchinetti", que será aberta hoje à noite no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no centro do Rio.

   A mostra, que reúne 106 obras, oriundas de 27 coleções particulares e de oito instituições, é a primeira a apresentar uma visão de conjunto da produção do artista.

   Nascido na Itália, o pintor desembarcou no país em 1849, aos 25 anos, e desenvolveu seu trabalho à margem da Academia Nacional de Belas Artes, que ditava as regras no século 19.

   O curador explica que a maior contribuição do artista à pintura brasileira foi ter adaptado à paisagem nacional as normas do "vedutismo", estilo criado na Itália no fim do século 18, para atender os turistas. "Esse tipo de pintura, que era vendida como suvenir, caracteriza-se pelo pequeno formato, pelo panorama, pelo detalhismo e pelo precioso acabamento. É uma visão idealizada", diz.

   Foram justamente esses traços que conquistaram os nobres e os barões do café. Todos queriam ter suas propriedades retratadas por Facchinetti. Assim, o artista era um dos raros de sua época que vivia exclusivamente da pintura.

   Facchinetti se dedicou à produção de retratos no início da carreira, mas a curadoria optou por priorizar a paisagem, a porção mais significativa de sua obra.

   A mostra é dividida por módulos dedicados a cada um dos locais registrados pelo pintor, como as cidades de Niterói, Petrópolis e Teresópolis, no Estado do Rio, a ilha de Paquetá (baía de Guanabara) e São Tomé das Letras (MG). Os quadros com paisagens cariocas ocupam uma sala inteira.

   A mostra é fruto de um amplo processo de pesquisa. Os curadores pretendem realizar outras mostras individuais sobre pintores do período. "Não há trabalhos específicos sobre os artistas do século 19. As mostras com obras da época costumam ser coletivas."

   A exposição deve acontecer somente no Rio. Não está prevista sua exibição em outra cidades que também tem unidades do CCBB, como São Paulo e Brasília.

FACCHINETTI
Onde
: Centro Cultural Banco do Brasil (r. Primeiro de Março, 66, Centro, Rio, tel. 0/xx/21/3808-2020).
Quando: de ter. a dom., das 10h às 21h. Até 6/6.
Quanto: grátis

(© Folha de S. Paulo)

Saiba mais sobre Nicolau Facchinetti

Visite o site do CCBB

Para saber mais sobre este assunto (arquivo ItaliaOggi):

ital_rosasuper.gif (105 bytes)
Escolha o Canal (Cambia Canali):
 
 

Rádio ItaliaOggi

 

 

© ItaliaOggi.com.br 1999-2004

O copyright pertence aos órgãos de imprensa citados ao final da notícia