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Inverno traz neve para toda a Itália

 Visto de Nápoles, o Vesúvio se destaca ainda mais na paisagem, com neve na área da cratera

Nevou de Norte a Sul da península. Milhares podem morrer de frio na Grã-Bretanha

   ROMA - O segundo dia de inverno na Europa mostrou que o frio pode ser tão intenso quanto no início deste ano, quando milhares de pessoas morreram. Ontem, a Itália ficou coberta de neve, inclusive no centro e no Sul. O tráfego aéreo foi interrompido em várias localidades, sobretudo na Liguria, por causa do vento. A ligação marítima entre a península e algumas ilhas foi interrompida, porque o mar estava muito agitado.  

 

   No Norte, temperaturas polares. Nas montanhas de Trento foram registrados -20ºC. Às 10h, Presena sofria com o frio de 24 graus negativos. As temperaturas não ultrapassaram os 10 graus em nenhuma localidade acima de 1.500 metros. Toda a província de Trentino-Alto Ádige foi atingida por ventos vindos dos Alpes, que chegaram a 80km/h.

 

   O tráfego em algumas estradas também teve que ser interrompido. Em Abruzzo, os caminhões que deveriam tirar a neve do caminho não estavam funcionando, o que provocou longos engarrafamentos. Em Teramano, as escolas das vilas nas montanhas foram fechadas.

   Em Nápoles, o frio chegou bruscamente durante a noite, com a temperatura mínima sendo registrada em -4ºC. Um vento frio soprava na cidade na manhã de ontem e a surpresa da paisagem era o majestoso vulcão Vesúvio, normalmente cinza, coberto de neve, desde a área da cratera até a metade da montanha. A neve atingiu também o monte Somma, antigo cone de lava do Vesúvio, e as montanhas Lattari.

   A camada de neve atingiu 15 centímetros em Campobasso, no centro-sul, e os bombeiros tiveram que resgatar motoristas com carros estragados. A prefeitura pediu às pessoas que evitem pegar a estrada, e o façam somente em caso de urgência absoluta.

   A circulação de automóveis também foi prejudicada em Foggia. Na Puglia, ao Sul, a chuva era forte e fria.

   Nevou sem interrupção durante o dia em Potenza. Na Calábria, extremo sul da península, o mau tempo trouxe neve, principalmente em Cosenza, e chuva gelada.

   Uma pesquisa divulgada na Grã-Bretanha, onde também nevou ontem, mostra que mais de 2.500 pessoas podem morrer no país nesta semana, vítimas do frio que atinge o Norte da Europa neste inverno. Números mais pessimistas falam que até 50 mil pessoas morreram no início do ano de problemas tratáveis, como gripe, pneumonia e distúrbios cardíacos.

   Se os dados levantados pela Faculdade de Saúde Pública e pelo Serviço de Meteorologia britânicos se confirmarem, o NHS (serviço público de saúde) terá que se explicar, já que as mortes seriam superiores às registradas em países que têm um inverno muito mais rigoroso, como a Rússia e a Finlândia. De acordo com Sian Griffiths, um dos autores do levantamento, a Grã-Bretanha é um dos países mais despreparados da Europa para lidar com as baixas temperaturas.

(© JB Online)

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