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Migrazioni ItaliaOggi

 

40% dos italianos acreditam que imigrantes são criminosos

28/10/2006

 

O total de estrangeiros que vivem na Itália superou os 3 milhões

ROMA - Cerca de 40% dos italianos consideram que a maioria dos imigrantes está envolvida em atividades criminosas, segundo revelou um relatório anual sobre imigração realizado pela organização católica Caritas.

O mesmo relatório informou que entre os alemães e os ingleses essa porcentagem é menor.

A organização apontou também que em 2005 já havia mais de três milhões de imigrantes em situação regular na Itália.

Segundo estimativas da organização, vivem no país exatamente 3,035 milhões de imigrantes em situação regular, que "se converterão cada vez mais no único fator de crescimento demográfico capaz de remediar a superioridade das mortes sobre os nascimentos".

O relatório informou que na Itália se apresentam uma média de duas ou três denúncias por dia por discriminações raciais relacionadas aos imigrantes.

Nesse ponto a Caritas citou dados do Escritório Nacional Antidiscriminações Raciais (Unar) segundo o qual receberam 867 denúncias em 2005.

As denúncias se concentraram especialmente na região centro-norte do país e a maioria procedia de africanos (37,6%) "porque para eles a cor da pele serve como catalisador" do preconceito.

(© Ansa Latina)


Número de imigrantes na Itália supera os 3 milhões

O total de estrangeiros que vivem na Itália superou os 3 milhões pela primeira vez no final de 2005, e atingiu assim 5,2% da população total, segundo o relatório sobre imigração publicado hoje pela organização católica Caritas.

A organização destacou que, com 3,035 milhões de estrangeiros, a Itália fica entre os grandes países europeus que recebem mais imigrantes, atrás apenas da Alemanha (7.287.980), da Espanha (3.371.394) e da França (3.263.186).

O relatório da Caritas afirma ainda que 40% dos italianos acham que "a maioria dos imigrantes estão envolvidos em atividades criminosas".

A Caritas, que elabora um dos relatórios mais completos sobre a imigração na Itália a cada ano, acrescentou também que, em 10 anos, a população estrangeira terá duplicado.

Os imigrantes - revela o relatório - serão "o único fator de crescimento demográfico do país" no futuro, já que continua havendo mais nascimentos que mortes entre os estrangeiros, ao contrário do que ocorre com a população italiana.

A taxa de fertilidade das imigrantes é de 2,4 filhos por mulher, enquanto a das italianas é de 1,2 filho por mulher.

A presença de imigrantes no país deve crescer ainda mais em 2006, segundo a Caritas, devido à aprovação de uma lei que permitirá a entrada de 170 mil imigrantes com contrato de trabalho em breve na Itália.

O relatório revelou que 5 em cada 10 estrangeiros que vivem na Itália vêm da Europa, 2 da África, 1 do continente americano e o resto de outras regiões.

Os estrangeiros que chegam à Itália preferem viver nas grandes cidades, 11,4% vivem em Roma e 10,9% em Milão, mas residem principalmente no norte do país, que recebe 59,2% deles.

Dos imigrantes que chegam à Itália, 50,1% são homens. É uma população mais jovem que a italiana, pois 70% têm entre 15 e 44 anos, em comparação aos 47,5 anos em média da população italiana.

Segundo a Caritas, o nível de educação dos estrangeiros é "comparativamente mais alto que o dos italianos", enquanto os salários "são a metade, devido ao emprego descontínuo".

Dos estrangeiros na Itália, 25,6% trabalham no setor industrial, 15,5% no setor de serviços, 12,9% em hotéis e restaurantes, 12,5% na construção, 11,6% na agricultura e 5,9% no comércio.

A maior parte dos imigrantes é cristã (49,1%) e 33,2% são muçulmanos, enquanto 4,4% pertencem a religiões orientais.

(© Último Segundo)


Papa pede respeito da UE com direitos dos imigrantes

ROMA (Reuters) - O papa Bento 16 pediu na quinta-feira aos países da União Européia que respeitem os direitos das comunidades imigrantes, dizendo que o diálogo entre os membros de fés diferentes é essencial para evitar um aumento da xenofobia.

Sem se referir de forma explícita ao seu desentendimento com os muçulmanos depois de ele ter ofendido muitos em um discurso em setembro que aparentemente ligava o Islã à violência, o papa afirmou que a Europa deve fazer mais esforços para respeitar costumes estrangeiros e os direitos das pessoas.

"Hoje a cada vez mais numerosa chegada de imigrantes e a multiplicação de comunidades de uma cultura diferente ou país de origem no mesmo solo faz com que seja absolutamente necessário nas nossas sociedades (ter) um diálogo entre culturas e religiões".

O papa Bento teve que restaurar seu relacionamento com os muçulmanos depois de ter ofendido muitos deles ao citar em um discurso em setembro um imperador do século 14, segundo quem o profeta Maomé ordenava "a difusão da fé que pregava pela espada".

Ele pediu aos países europeus que desenvolvam políticas de imigração com a integração como alvo e que garantam os direitos dos imigrantes.

"É assim que se pode evitar a introspecção, o nacionalismo excessivo e até a xenofobia", disse ele.

Políticos de muitos países da União Européia demonstraram recentemente preocupações com o fato de mulheres muçulmanas usarem o véu na Europa, dizendo que isso pode dificultar a integração. (Por Robin Pomeroy)

(© Reuters Brasil)


In Italia più di 3 mlioni di immigrati

di  Giovanni Macchione

Secondo uno studio dell'associazione, in Italia vivono oggi 3.035.000 stranieri regoleri. E ogni anno ci sono 300.000 nuovi arrivi

L'Italia resta una delle mete preferite per chi, spinto dalla fame e dal sogno di una vita migliore, decidde di abbandonare la patria.

La conferma arriva dal rapporto Caritas-Migrantes, che è stato presentato a Roma e che fornisce una fotografia della presenza straniera sul nostro territorio.

TANTI IN LOMBARDIA
Secondo lo studio, oggi gli immigrati che vivono regolarmente nel nostro paese sono 3.035.000. Una sorta di pareggio, quindi, con gli italiani sparsi nel mondo, che oggi sono 3.150.000. Cio che sorprende maggiormente è il trend di crescita che riguarda questo fenomeno: circa 300 mila nuove entrate in un anno, che porteranno, nell'arco di un decennio, a un raddoppio qui da noi dei cittadini provenienti da altre nazioni.

Come si distribuisce la popolazione straniera? In Italia c'è un immigrato ogni 20 italiani (1 ogni 16 al nord, 1 ogni 15 al centro). L'incidenza sulla popolazione italiana è del 5,2%. Gli immigrati, evidenzia il rapporto, "diventeranno sempre più l'unico fattore di crescita demografica in grado di rimediare alla prevalenza dei decessi sulle nascite".
Roma e Milano detengono, rispettivamente l'11,4% e il 10,9% della popolazione straniera. La Lombardia è la prima regione perché accoglie da sola quasi un quarto del numero complessivo. Al Nord si trova il 59,2% degli stranieri, al centro il 27% e nel meridione il 13,5%.

Le province con il più alto tasso di incidenza della popolazione straniera sono Prato (12,6%), Brescia (10,2%), Roma (9,2%), Pordenone (9,4%), Reggio Emilia (9,3%), Treviso (8,9%), Firenze (8,7%), Modena (8,6%), Macerata e Trieste (8,1%). La maggioranza dei permessi di soggiorno è a carattere stabile: più di 9 su 10 immigrati sono presenti per motivi di lavoro (62,6%) e per famiglia (29,3%).

ORIGINE
La maggiorparte degli immigrati ha nazionalità europea (5 su 10).
Due su 10, invece, sono africani, 2 asiatici e 1 americano. Circa un milione proviene dall'Europa dell'Est, in particolare da Albania, Ucraina e Polonia, per quanto riguarda il contesto comunitario. Per l'Africa, spicca la presenza marocchina, per l'Asia, quella cinese e filippina, per l'America, quella peruviana e statunitense.
Per quanto rigurada il sesso dei cittadini stranieri, è possibile registrare una certa parità: il 50,1% sono uomini, il 49,9% donne. Il 70% degli immmigrati (contro il 47,5% degli italiani) si concentra nella fascia di età 15-44 anni. La fecondità delle donne immigrate è maggiore delle italiane: 2,4 figli contro 1,2. Nel 2005 sono nati 52 mila bambini ed hanno inciso per il 9,4% sulle nuove nascite. Tra i marocchini, i figli sono 4 per donna, tra i polacchi e i rumeni 1,7.
Tra le immigrate ci sono più divorziate rispetto alle italiane (2,5% contro l'1,7%). Nei confronti del mercato del lavoro, gli immigrati stanno esercitando un peso crescente: 1 ogni 10 occupati è nato in un paese extracomunitario. Nel 2005, 727.582 nuovi assunti su 4.559.952 erano immigrati. Sono 130.969 i cittadini stranieri titolari d'azienda, con un aumento del 38% rispetto al giugno 2005.
Secondo la banca dati dell'Inps, le retribuzioni degli immigrati sono mediamente pari alla metà di quelle degli italiani, anche a causa del loro discontinuo impiego. Rispetto alla fede, il 49,1% è di religione cristiana (circa un milione e mezzo), il 33,2% è musulmano (circa un milione), il 4,4% segue culti orientali.
I minori stranieri sono 586 mila, pari ad un quinto della popolazione straniera, e hanno conosciuto quasi un raddoppio nel corso degli ultimi 5 anni (nel 2001 erano 326 mila) ed in oltre la metà dei casi (56%) si tratta di persone nate in Italia. Gli studenti con cittadinanza straniera sono 424.683 e tra due anni supereranno il mezzo milione.

ACCOGLIENZA SCARSA
Immigrazione fa rima con integrazione? Non sempre. Il rapporto Caritas, infatti, riporta anche notizie meno confortanti. Ogni giorno, infatti, si registrano in media due tre denunce per discriminazioni razziali ai danni di cittadini stranieri. Nel 2005 l'Ufficio nazionale antidiscriminazioni razziali ne ha ricevute ben 867. Le denunce si concentrano specialmente al centro-nord e pervengono per lo più da africani (37,6%), per i quali fa "da catalizzatore il colore della pelle". L'oggetto delle discriminazioni riguarda il lavoro (28,4%, con problematiche relative per lo più l'accesso al mercato e al mobbing) e gli alloggi (20%). Per alcune nazionalità le denunce sono in diminuzione (albanesi, ad esempio) per altre in aumento (rumeni). Un terzo dei detenuti stranieri ha beneficiato dell'indulto (7.709 su 20 mila).
Un altro dato allarmante riguarda le considerazione che i nostri connazionali hanno dei loro nuovi concittadini. Il 40% degli italiani ritiene che gli immigrati siano maggiormente coinvolti nelle attività criminali, pur trattandosi di un pregiudizio diffuso in misura minore rispetto a quanto rilevato tra tedeschi e inglesi.

IN ITALIA STANNO BENE
Più confortanti, invece, le notizie sulle condizioni di vita degli stranieri. Otto su dieci, secondo il dossier Caritas, ritengono che la loro qualità della vita sia migliorata, grazie anche al loro atteggiamento "positivo e collaborativo", che gli permette di superare anche le "condizioni più disagevoli".
Il documento sostiene, inoltre, che l'immigrato "è una componente dinamica del mercato del consumo": il 91% ha il cellulare, l' 80% possiede il televisore, il 75% invia rimesse in patria, il 60% possiede un conto in banca, il 55% ha un'auto, il 22% un p. Gli immigrati, poi, incidono per il 5,3% sul totale dei titolari di patente automobilistica (1.890.000, complessivamente, di cui 330 mila nuovi acquisitori nel 2005, un quarto di tutti gli iscritti a scuola guida).

La casa resta un problema spinoso: circa il 12-15% lo ha risolto diventando proprietario dell'immobile (506 mila persone secondo la stima più alta). Sono stati 116 mila quelli che hanno acquistato un alloggio nel 2005 (il 14,4% degli acquirenti totali e addirittura il 20% a Roma) mentre il 72% vive in case in affitto. Tuttavia, circa 860 mila stranieri sarebbero in condizione di difficoltà abitative,anche se il rapporto ne stima 250 mila.

I NUMERI DEGLI ALTRI

Un aspirante alla patente di guida ogni 4 è un immigrato; quasi il 15% delle persone che acquista una casa è straniero; il 91% degli immigrati possiede un cellulare. La vita degli immigrati cambia e cambia in meglio quando arriva in Italia: a pensarla così sono ben 8 immigrati su 10. Il loro numero ha quasi raggiunto quello degli emigrati italiani nel mondo, pari a 3.150.000, e il nostro paese si colloca a livello degli altri paesi europei: Spagna (3.371.394), Francia (3.263.186) e Gran Bretagna (2.857.000). Più staccata la Germania (7.287.980 immigrati).
L'aumento degli immigrati in Italia nel 2005 è dovuto sia ai nuovi arrivi (187.000) che alle nascite di figli di cittadini stranieri (52.000).
Nel prossimo futuro, avverte il rapporto Caritas, deve essere messo in conto un aumento ancor più rilevante, come hanno dimostrato le 485.000 domande di assunzione presentate nel mese di marzo 2006 per fruire delle quote stabilite dal Decreto Flussi (170.000, quindi quasi tre volte inferiori alle necessitá).
Se si tiene conto del deficit demografico italiano e della pressione dei paesi d'origine, è realistico stimare l'impatto in entrata in almeno 300 mila unità l'anno.
I soggiornanti dei paesi dell'Est Europa sono circa 1 milione: i principali gruppi sono, tra gli extracomunitari, quello albanese e ucraino; tra i comunitari, quello polacco; tra gli Stati che si accingono ad entrare nella Ue, quello romeno (che è in assoluto il più numeroso). (ANSA)

(© Panorama)


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