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Protestos contra reforma escolar reúnem um milhão de pessoas na Itália

31/10/2008

Foto: AP

 

ROMA - Mais de um milhão de pessoas protestaram hoje no centro de Roma contra a reforma do sistema escolar aprovada ontem pelo Senado italiano. O protesto foi iniciado esta manhã, por crianças, pais e professores do ensino fundamental, que lideraram uma passeata acompanhados por representantes dos sindicatos.

O número de manifestantes foi apresentado pelos sindicatos ligados às escolas, que organizaram a manifestação.Os organizadores afirmam que 90% das escolas do país aderiram à greve geral convocada para protestar contra a reforma. Em toda a capital italiana estão sendo realizadas manifestações espontâneas, que envolvem também estudantes universitários.

- O governo deveria ter vontade de ouvir os protestos - disse o líder do Partido Democrático (PD), Walter Veltroni, um dos principais opositores do governo Berlusconi.

A ex-ministra das Políticas para a Família, Rosy Bindi, também do PD, afirmou que "os manifestantes não são uma base eleitoral, pois entre eles há também muitas pessoas de centro-direta".

Foi registrado um grande fluxo de automóveis nas estradas que levam à capital, em conseqüência do inesperado número de pessoas, provenientes de outras cidades, que decidiram participar das manifestações.

Manifestações análogas, nas quais participam estudantes, familiares, professores, funcionários das escolas, sindicalistas e políticos, ocorrem em toda a Itália.

A Itália vive hoje uma época de manifestações na educação, principalmente em Roma, para protestar contra a reforma educativa imposta pelo governo conservador de Sílvio Berlusconi.

A maioria dos protestantes eram universitários e estudantes de segundo ano, assim como pais de família e pessoas do setor educativo, que chegaram na Itália através de ônibus de diversas partes do país. “Unidos pela escola pública”, “Abaixo o governo, salve a escola” e “Se educar gasta, a ignorância, não” eram algumas das faixas de protesto.

Na quarta-feira, o Senado italiano aprovou de forma definitiva uma controversa lei que desencadeou protestos e as manifestações. Os estudantes pedem a renúncia da ministra da Educação, Mariastella Gelmini, entre as mais jovens do gabinete de Berlusconi, acusada de impor a reforma sem consultar partes mais afetadas.

A recusa pela lei que reforma o sistema de educação é tamanha, que várias organizações estudantis de extrema direita e grupos católicos aderiram à causa. “Assim se destrói a escola pública para substituí-la pela privada” era o tema central da manifestação.

(© Estadão) 

 


Proteste in tutta Italia, Senato assediato

Foto: EFE

Il voto sul decreto 137 si avvicina (l’approvazione potrebbe arrivare già stasera), ma gli studenti non mollano la presa. Proteste e cortei sono in corso in tutta Italia coinvolgendo scuole e università e di fronte al Senato cresce di ora in ora la folla dei manifestanti. A Cagliari è cominciata poco prima delle 9 la protesta dei 1.400 studenti del Liceo Classico Siotto, che hanno occupato la strada antistante l’istituto, dove si trova anche la sede della Regione Sardegna, sedendosi per terra e bloccando il traffico. In una ideale staffetta, più o meno alla stessa ora, almeno 1.500 studenti hanno concluso la maratona di protesta - 24 ore di lezioni no stop - organizzata alla facoltà di matematica di Firenze.

A Torino protesta di segno diverso: una quarantina di studenti di Azione Universitaria (vicini ad An) hanno occupato stamani il Rettorato: «Abbiamo preparato un dossier sugli sprechi dell’ateneo e terremo qui una lezione di storia medievale, dal momento che le aule sono occupate». Gli studenti dell’Assemblea No Gelmini terranno invece oggi pomeriggio un corteo itinerante tra le facoltà occupate: meta l’Unione Industriale, dove il ministro dell’Istruzione, Mariastella Gelmini, avrebbe dovuto partecipare a un incontro (ha rinunciato). Banchetti e lavagne in strada a Napoli dove sono in corso cortei spontanei e manifestazioni degli studenti. A Viareggio un gruppo di studenti ha occupato per alcuni minuti, questa mattina, i binari della stazione ferroviaria.

A Bari corteo spontaneo di studenti: in testa anche il presidente della Regione Puglia, Nichi Vendola. A lezione, ma indossando una fascia al braccio con la scritta «Studio, ma protesto» i liceali dello scientifico «Gatto» di Agropoli (Salerno). A Perugia in migliaia sono scesi in piazza, universitari e studenti delle superiori e a Bologna bimbi travestiti da fantasmini in piazza Maggiore «difenderanno» nel pomeriggio la scuola pubblica. A Roma sette cortei hanno attraversato stamani la città mentre si allunga la lista degli istituti occupati. E mentre tre genitori-Re Magi sono diretti al ministero dell’ Istruzione per consegnare al ministro Gelmini pacchi dono con dentro le firme raccolte per al petizione in difesa del tempo pieno nella scuola primaria, davanti al Senato, presidiato dalle forze dell’ordine, si protesta a suon di musica: alle note di Battiato centinaia di studenti alternano slogan contro la riforma della scuola o all’indirizzo del ministro Gelmini.

(© Il Secolo XIX)

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