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Seminário resgata a história da imigração italiana e de seus descendentes em MG

09/10/2009

Foto: Societá Italiana di Mutuo Soccorso

Associação Ponte entre Culturas realiza o V Seminário sobre imigração italiana em MG, de 26 de outubro a 01 de novembro, em Belo Horizonte
 

26 de outubro a 01 de novembro 2009 – Belo Horizonte, Escola de Arquitetura da UFMG

Embora a presença italiana em Minas Gerais seja marcante, pouco se conhece até hoje sobre a trajetória dos imigrantes e de seus descendentes em território mineiro, assim como suas contribuições para a formação e consolidação da sociedade mineira contemporânea. O acervo de depoimentos orais e relatos acerca da história da imigração é grande, bem como a demanda em relação à necessidade de recuperar, preservar e revitalizar o patrimônio histórico, social, artístico e arquitetônico do Estado e, conseqüentemente, a memória de suas fontes de origem relacionadas com a imigração italiana.

A fim de suprir esta lacuna, a Associação Ponte entre Culturas desenvolveu o projeto do Seminário sobre Imigração Italiana em Minas Gerais que, com freqüência anual, pretende estimular e divulgar a pesquisa sobre o assunto com o objetivo de criar um Museu Virtual com um banco de dados completo sobre a presença italiana em Minas Gerais que permita desenhar um “mapa histórico-geográfico” da imigração italiana em Minas Gerais.

A recuperação da memória coletiva da imigração italiana em Minas Gerais, o conhecimento apropriado das trajetórias individuais e familiares de italianos e descendentes na sociedade mineira, representam uma oportunidade ímpar para melhor compreensão da identidade e multiplicidade cultural brasileira. O evento será gratuito, aberto ao público em geral e contará com a presença de palestrantes italianos e brasileiros que têm estudos destacados nesta área.

Palestrantes italianos confirmados

Angelo Trento, professor aposentado (2008) de História da América Latina na Universitá L’Orientale di Napoli. Atua nos seguintes temas: história latino-americana do século XX , imigração italiana no Brasil, história da revolução cubana. Autor de uma centena de ensaios e livros entre os quais: Là dov’è la raccolta del caffè (1984), Fascismo Italiano (1986), Do Outro Lado do Atlântico: Um Século de Imigração Italiana no Brasil (1989), Il Brasile. Una grande terra tra progresso e tradizione (1808-1990) (1992), L’America Latina nel XX secolo (1992), Castro e Cuba dalla rivoluzione a oggi (1998, 2002, 2006), traduzido em vários idiomas, Os Italianos no Brasil/Gli italiani in Brasile (2000), La rivoluzione cubana (2002).

Luigi Biondi, possui graduação em "Lettere", com "Tesi di Laurea" em História, pela Università degli Studi di Roma La Sapienza e doutorado em História Social pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos. Tem experiência na área de História e de Letras, com ênfase em História Moderna e Contemporânea, e em língua, literatura e cultura italiana, atuando principalmente nos seguintes temas: história social e história política; história do trabalho e movimento operário; migrações internas e internacionais; revoluções da época moderna e contemporânea; movimentos sociais e políticos; história da imprensa; história da cidade; nação, nacionalidades e nacionalismos; história social dos conflitos; história social do esporte; memória e história oral; língua, cultura e literatura italiana.

Emilio Franzina, professor titular de História Contemporânea na Universidade de Verona (Itália), fundador e diretor do Arquivo Histórico da Emigração Italiana, Presidente do Instituto Veronese de História da Resistenza e de História Contemporânea. Integra o comitê cientifico das revistas: Altreitalie, Studi Emigrazione, Italia Contemporanea, Belfagor e Quaderni Storici. Seu campo de investigação abrange estudos sobre história do desenvolvimento capitalista e industrial, memória oral, história do movimento católico a socialista, movimentos migratórios, com ênfase na história do Brasil, da Argentina e da América Latina.

Lorenzo Prencipe, possui graduação em Filosofia pela Pontificia Università Gregoriana de Roma e graduação em Teologia pela PUC de São Paulo. Licenciatura em Teologia dogmática pela Pontificia Università Gregoriana de Roma e Licenciatura em Sociologia pela Université René Descartes Paris V – Sorbonne. Mestre em Sociologia, Sociobiologie de la communication, Paris Université René Descartes Paris V – Sorbonne. Membro da Commission nationale du SNPM (Service national de la Pastorale des Migrants), París – França e Diretore do CIEMI (Centre d’Information et d’Études sur les Migrations Internationales), Parigi – Francia (1994-2002); Vice-presidente del GIP ADRI (Agence pour le Développement des Relations Interculturelles) e do Comité Français du Réseau Européen contre le Racisme (1999-2002). Representante da Santa-Sede na Commission des Migrations, des Réfugiés et de la Démographie de l'Assemblée parlementaire do Conselho d’Europa. Atualmente é professor de “História moderna e contemporânea dos fenômenos migratórios” no SIMI (Scalabrini International Migration Institute) de Roma; representante da Santa-Sede no Comitê Europeu das Migrações (CDMG) do Conselho de Europa; Vice-Presidente do SIMI e Presidente do CSER – Centro Studi Emigrazione di Roma. Integra o comitê cientifico do Museu Nacional da Emigração Italiana, com sede em Roma.


COORDENAÇÃO ACADÊMICA

Prof. Dr. Dimitri Fazito (Universidade Federal de Minas Gerais)
Prof. Dr. Emilio Franzina (Universitá di Verona)

ENTIDADES PROMOTORAS

Ponte entre Culturas - MG
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade de Verona (Itália)
Associação de Cultura Ítalo-Brasileira - ACIBRA MG
Comitê da Imigração Italiana - Comitês MG,TO,GO
Patronato INCA CGIL

COORDENAÇÃO GERAL
Giusi Zamana

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO
Raquel Mendes
Federico Vaccari

APOIO INSTITUCIONAL
Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG
Consulado da Itália em Belo Horizonte
Embaixada da Itália

INCENTIVO CULTURAL
Fundação Municipal de Cultura, Prefeitura de Belo Horizonte
Ministério da Cultura, Governo do Brasil

PATROCÍNIO
AlmavivA do Brasil
Edison – Ibiritermo
FAPEMIG

Informações: www.ponteentreculturas.com.br

(© Oriundi)
 


Evento em Belém evidencia presença da cultura italiana nas regiões Norte e Nordeste do Brasil

O arquiteto Antônio Landi deixou o Centro Histórico de Belém parecido com as ruas italianas. Carlos Gomes trouxe do além-mar a influência musical de Milão. Imigrantes, no século XIX, desembarcaram técnicas de cultivo, tradições culinárias e um característico repertório artístico e cultural na Amazônia. Mais tarde, no período militar, descendentes de italianos do Sul do Brasil migrariam para as “terras sem homens”, no Norte do País. E, assim, a história garantiu que parte da Amazônia se tornasse italiana.

Para lembrar essas aproximações e reforçar a cultura e a língua italiana no Norte e Nordeste do Brasil, foram realizados, entre os dias 14 e 19 de setembro, o XIII Congresso da Associação Brasileira de Professores de Italiano (ABPI), o VII Encontro Internacional de Estudos Italianos e a II Jornada de Italianística da América Latina. Em comum, a discussão sobre "A presença italiana no Brasil: do erudito ao popular" que envolve, também, debates sobre a implantação do ensino do idioma italiano e de uma Cátedra de Italianística na UFPA.

Na abertura da programação, Flora de Paoli Faria, presidente do Congresso, reforçou a relevância que a Itália tem no Estado paraense. “A língua italiana é optativa no processo seletivo de ingresso na UFPA. Aqui, temos pesquisas como as realizadas pelo professor Flávio Nassar, no Fórum Landi, e pela professora Marília Emmi, sobre a presença de italianos na Amazônia. Os primeiros italianos que chegaram à Amazônia vieram em busca de aventura e de sonhos e hoje nos reunimos aqui para lembrar nossa história em comum, nosso presente compartilhado e construir perspectivas de um futuro juntos”.

“São muitos os laços, os elementos que nos tornam irmãos. Penso que traçar os caminhos para a implantação da Cátedra de Italianística e, futuramente, de graduações em língua italiana podem ser nossas formas para lembrarmos os primeiros italianos que aqui chegaram. Embarquemos nós em novas aventuras e em novos sonhos que nos conduzam para uma fraterna e longa amizade”, saudou o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, aos participantes dos eventos.

A programação ocorreu em vários lugares da UFPA, primeira universidade do Norte do País a receber o evento em parceria com a Associação Brasileira de Pesquisa e Italianística, a Casa de Estudos Italianos e a Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas da UFPA. Entre as autoridades presentes no evento, estão Nicoletta Maraschio, presidente da Academia Della Crusea; Alessandro Dell’Aira, diretor do Departamento de Educação e representante do Consulado Geral da Itália em São Paulo; Mauro Porru, presidente da Associação Brasileira de Professores de Italiano; Rubens Piovano, diretor do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro; deputado Fábio Porta, representante do Parlamento italiano de Roma; Flávio Nassar, pró-reitor de Relações Internacionais da UFPA; Heloisa Belini, coordenadora da Casa de Estudos Italianos da UFPA e o deputado estadual do Pará, José Megale, representante da Assembleia Legislativa do Estado. (Asscom/UFPA)

(© Oriundi)


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